Um jovem morreu na última sexta-feira, dia 19, vítima da “doença do tatu” no município de Simões, a 430 km de Teresina. A vítima de 17 anos foi diagnosticada com o fungo Paracoccidioidomicose. Um amigo do rapaz está internado em estado grave no Hospital Regional Justino Luz, em Picos.
Um irmão da vítima fatal teve sintomas leves e está em acompanhamento médico em Teresina. Há cerca de um mês, os três saíram para caçar tatu e ao retornarem começaram a sentir falta de ar e febre. Há quatro anos o município de Simões registrou casos da doença com uma vítima fatal.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Simões informou que a doença é transmitida a partir da associação com o animal durante a caça dos tatus, quando a vítima entra em contato com as tocas (buracos), onde o solo está contaminado pelo fungo.
A doença não é transmitida por animais ao homem, nem é transmitida de uma pessoa para outra. A transmissão é sempre pela inalação dos esporos que estão no solo contaminado (poeira que sai do buraco).
A pessoa infectada pode apresentar lesões na pele, tosse, febre, falta de ar, linfonodomegalia (ínguas ou landras), comprometimento pulmonar, emagrecimento. Podendo inclusive manifestar a forma grave, levando a morte.