A pichação da palavra “massacre” com a data de hoje – 23.06.2022 – na parede de um banheiro do Colégio das Irmãs, em Teresina, deixou pais e alunos apreensivos nesta quarta-feira (22). Rapidamente a suposta ameaça viralizou em grupos de Whatsapp e a Polícia Militar chegou a ser acionada. A “brincadeira” teria partido de um aluno do ensino médio com o objetivo de ganhar uma aposta feita nas redes sociais.
Com medo, muitos pais resolveram não mandar os filhos para a escola até a situação ficar totalmente esclarecida. Em nota publicada nas redes sociais, o Colégio Sagrado Coração de Jesus tratou o caso como boato e disse que a prática tem se tornado comum em escolas de todo o país.
“Essa prática de fazer pichação e depois divulgar nas redes sociais tem sido comum em várias escolas no país”, diz a nota.
Ainda de acordo com a nota, tudo leva a crer que a situação não passa de um ato indisciplinar e uma “brincadeira de mau gosto”.
A escola disse que tomou as providências para garantir a segurança de todas as pessoas que frequentam o local. “As autoridades de segurança pública do Piauí estão cientes, acionadas, e assim como a direção do colégio, trabalham para identificar o autor da pichação”.
O Colégio das Irmãs lamentou que o fato tenha causado preocupação aos pais e pediu para que eles reforcem o monitoramento do conteúdo que os filhos acessam nas redes sociais.
“Reforçamos com as famílias que monitorem os conteúdo acessados por crianças e adolescentes na internet”, conclui a nota da escola.
O PI24h apurou que o clima ainda era de insegurança na manhã desta quinta na escola. A Fake News do “massacre” tem se espalhado cada vez mais no país e teria começado em abril deste ano.
A prática mais comum é pichar, tirar foto, apagar em seguida, mas postar nas redes sociais para mostrar que fez. Como o conteúdo muitas vezes chega ao conhecimento dos pais e da própria escola, termina em clima de apreensão.
A onda fake iniciou nos Estados Unidos, onde o Tiktok quase foi banido. A rede social disse que trabalha para identificar mensagens falsas e ofensivas e que não há evidências que essa prática tenha iniciado no aplicativo.
