- Guardas municipais e servidores da saúde ameaçam greve em Teresina
- Sindserm cobra mesa de negociação permanente com a Prefeitura
- Prefeitura nega munição vencida e afirma que viaturas são alugadas
A crise na Prefeitura de Teresina se aprofunda com ameaças de paralisação por parte da Guarda Civil Municipal e dos servidores do Laboratório Raul Bacelar. As categorias cobram o pagamento de gratificações previstas em lei, melhores condições de trabalho e o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). A denúncia de uso de munição vencida e coletes inadequados gerou indignação entre os guardas, que ameaçam acionar a Polícia Federal. A Secretaria Municipal de Segurança nega as irregularidades.
O Que Aconteceu
- Ameaça de paralisação: Em assembleia no Teatro de Arena, organizada pelo Sindserm, servidores da Guarda Municipal e do Laboratório Raul Bacelar anunciaram possibilidade de greve caso os pagamentos atrasados não sejam regularizados.
- Denúncia de risco à vida: Guardas municipais denunciam uso de munição vencida e coletes fora da validade, além de viaturas sucateadas e condições precárias de trabalho. A categoria estuda acionar a Polícia Federal por risco à segurança pública.
- Resposta da Prefeitura: O secretário Wagner Torres nega as acusações e afirma que a munição tem validade de 10 anos e os coletes foram adquiridos em 2023. Sobre os pagamentos, diz que o prefeito Sílvio Mendes se comprometeu a quitar as pendências “assim que houver condições financeiras”.
- Reivindicações e impacto: Pagamento de gratificação laboratorial; adicionais de risco de morte, hierarquia e noturno; cumprimento do PCCS do grupo funcional básico. Segundo o Sindserm, o impacto dos pagamentos na folha seria de R$ 252 mil.