PF combate fraudes em vestibulares de Medicina

Esquema envolve resolução de provas por terceiros e venda de respostas por até R$ 2 mil
Redação PI24h Redação PI24h
  • Esquema: Grupo cobrava R$ 2 mil para resolver provas e fornecer respostas em vestibulares de Medicina
  • Mandados: A Operação Passe Livre da Polícia Federal ocorre no Piauí, Pará, São Paulo e Tocantins
  • Faude em provas: Esquema permitia que terceiros tivessem acesso às questões ou realizassem as provas

A Polícia Federal lançou, na manhã desta quarta-feira (16), a quarta fase da Operação Passe Livre, focada em desmantelar um esquema de fraudes em vestibulares de Medicina. O grupo criminoso, composto por cerca de 30 investigados, resolvia provas de vestibular ou fornecia respostas para candidatos ao custo de R$ 2 mil. A ação ocorre nos estados do Piauí, Pará, São Paulo e Tocantins, com a execução de 27 mandados de busca e apreensão.


Na manhã desta quarta-feira (16), a Polícia Federal deu início à quarta fase da Operação Passe Livre, visando desmantelar um esquema de fraude em vestibulares para cursos de Medicina. A operação está sendo realizada nos estados do Piauí, Pará, São Paulo e Tocantins, onde são cumpridos 27 mandados de busca e apreensão. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão em Parnaíba.

Segundo a Polícia Federal, o esquema criminoso envolvia a resolução de provas por terceiros ou o fornecimento de respostas, cobrando em média R$ 2 mil por candidato.

O grupo conta com 30 investigados, que realizavam as provas no lugar dos verdadeiros candidatos ou burlavam o sistema de segurança de vestibulares online, facilitando o acesso a questões e respostas. As investigações são um desdobramento das três fases anteriores da Operação Passe Livre, que teve início em fevereiro deste ano, revelando fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 e 2023.

A investigação identificou até o momento 63 pessoas que teriam sido beneficiadas pelas fraudes, permitindo que elas ingressassem ou mesmo concluíssem cursos de Medicina. Entre os métodos usados, os criminosos realizavam provas simultâneas para vários candidatos, dividindo os lucros entre os responsáveis por resolver as questões. Em alguns casos, até nove candidatos foram beneficiados ao mesmo tempo.

Com autorização do Ministério da Justiça, a PF segue analisando o material apreendido para identificar mais envolvidos e beneficiados. A expectativa é que novas prisões sejam efetuadas nos próximos dias, ampliando o alcance da operação. A PF reforça a importância da colaboração com as autoridades e orienta as instituições de ensino a adotarem medidas rigorosas de segurança para evitar fraudes.

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