Polícia indicia irmão pela morte de Janes Castro em Parnaíba

Gerardo Neto foi o mandante do crime tendo como motivação a disputa pela herança do Grupo Toureiro
Redação PI24h Redação PI24h

A Polícia Civil do Piauí indiciou o empresário Gerardo Pontes Cavalcante Neto pelo assassinato do irmão Janes Cavalcante de Castro. O crime ocorreu em setembro de 2020, no município de Parnaíba, a 341 km de Teresina.

De acordo com as investigações, Gerardo Neto foi o mandante do crime tendo como motivação a disputa pela herança do Grupo Toureiro, que atua no ramo de medicamentos, papelaria, bebidas, alimentos e material para caça e pesca no Piauí.

Gerardo Neto foi indiciado por homicídio qualificado pela “paga ou promessa de recompensa e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e por lavagem de dinheiro”. O inquérito presidido pelo delegado Maikon Kaestner.

O inquérito concluiu que “Janes Castro era o filho preferido de Dona Adalaide. A mãe estava pagando todas suas dívidas […], Gerardo passou temer perder o posto de único responsável e provável herdeiro do Grupo Toreiro. […] Tirando Janes do seu caminho, o mandante poderia ficar com tudo que havia construído dentro da empresa dos pais”.

Interferência

O inquérito aponta que o mandante interferiu diretamente na investigação incluindo a participação da sua esposa, que era chefe da 1ª Vara Criminal do Juri de Parnaíba, para qual eram solicitadas quebras de sigilo telefônico e bancária para apuração policial, no entanto, não eram concedidas pela Justiça.

Gerardo representou o delegado Maikon Kaestner na Corregedoria da Polícia Civil.

Nota

A Toureiro Farma divulgou nota neste domingo, dia 17, onde condena o indiciamento do empresário Gerardo Neto pelo assassinato do irmão, o empresário Janes Castro.

Na nota, o grupo aponta que o acusado sempre foi “trabalhador, cidadão exemplar, honesto e comprometido com a verdade e agora está sendo injustamente indiciado sem nenhum motivo concreto”.

Indiciados

Além de Gerardo Neto, mais quatro pessoas foram indiciadas pelo crime em Parnaíba. São eles: Flávio Leal dos Santos: responsável por distribuir, organizar e pagar os pistoleiros que vieram de Pernambuco e Alagoas.

Carla Mariah Galeno de Melo Leal: esposa e cúmplice de Flávio Leal. Igor Fernandez: emprestava o nome para cadastrar terminais telefônicos usados no crime em Parnaíba. Elisabeth Ruth Rangel: responsável por ocultar os bens do casal, efetuar os pagamentos para os pistoleiros para o crime em Parnaíba.

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