Presa travesti envolvida na morte de jovens por tribunal do crime em Timon

Redação PI24h Redação PI24h

A travesti Willian de Sousa Teófilo, 21, foi presa na manhã desta quinta-feira, dia 22, no povoado Lagunas, na zona rural de Teresina, acusada de participação na morte de duas jovens que foram obrigadas a cavar a própria cova no município de Timon, no Maranhão.

Joyce Ellen, 15, e Maria Eduarda, 17, foram torturadas, mortas e enterradas em uma cova rasa que elas cavaram após serem sentenciadas pelo “tribunal do crime” depois de aparecerem nas redes sociais fazendo menção a facções criminosas com atuação em Teresina.

Willian confessou ter levado as jovens para o local do crime no bairro Parque Aliança, em Timon. Ela é a sétima acusada de participação nos assassinatos presa pela Polícia Civil. “Ele confessou pra gente e nos disse como foi feita a execução das meninas. Ele nos informou que a participação dele foi levar as duas meninas para o local do crime, sendo que uma delas era inclusive vizinha dele na Vila da Paz”, disse o major Audivam Nunes.

A primeira prisão aconteceu no dia 23 de abril, no município de Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul. Em seguida duas jovens foram presas no dia 24 de junho em Teresina. No dia 28 de junho, mais uma pessoa envolvida foi presa em Teresina. Já no dia 13 de julho mais uma envolvida foi presa em Uruçuí, no sul do Piauí. Nesta segunda-feira, dia 19, a sexta acusada foi capturada em Marabá, no Pará. Ao todo, 10 pessoas foram indicadas pelo crime em Timon.

De acordo com o delegado Antônio Valente, mais quatro acusados tiveram mandados de prisão expedidos e são considerados foragidos da Justiça. As investigações apontam que uma das vítimas pediu para ser enterrada viva diante da crueldade das agressões. “Os laudos cadavéricos apontaram que as adolescentes foram mortas com golpes de faca, taco, pá e picareta e uma delas enterrada ainda viva”, contou Valente.

O delegado esclareceu que as jovens não eram integrantes de facção criminosa, mas faziam fotos e compartilhavam em redes sociais com o símbolo de facções com atuação em Teresina. “A Joyce residia na área da organização rival e postava fotos fazendo menção apenas por brincadeira. Já Maria Eduarda morava na área da organização que a matou, fazia fotos com o símbolo da referida facção sem ao menos participar e foi executada”, explicou Valente.

Jovens mortas por facção criminosa em Timon. Foto: Divulgação
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